São Paulo, quinta-feira, 21 de novembro de 1996
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Pugnaloni exibe geometria sutil

Exposição consolida "semana concreta"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na mesma semana das mostras da concreta Judith Lauand e da construtiva Gerty Saruê chega a vez da exposição da neoconcreta Leila Pugnaloni.
As três artistas se caracterizam pelos traços geométricos, pela aversão à figura e, sobretudo, pela ligação estreita com a construção.
Saruê, que está no AS Studio (al. Santos, 1.787), passou dois anos fotografando guindastes, tamanha sua admiração pelas edificações.
Lauand mostra no estúdio Sylvio Nery (r. Oscar Freire, 164) os traços geométricos do concretismo clássico, que repudia toda referência figurativa e natural.
Nas seis peças que Pugnaloni traz para a galeria Adriana Penteado coexistem o ímpeto construtivo de Saruê e a sutileza geométrica de Lauand.
Classificados de "quase-relevos" pelo crítico Tadeu Chiarelli, os trabalhos da artista são formados por séries de tábuas de madeiras pintadas em cores diferentes na superfície e nas laterais. Paradoxalmente, as obras convidam o olhar a esquecer a geometria e pensar apenas no que concerne à pintura -a cor, o pigmento. (CEM)

Exposição: Leila Pugnaloni
Quando: hoje, a partir das 19h; seg a sáb, das 14h às 19h
Onde: galeria Adriana Penteado (r. Peixoto Gomide, 1.503/1.505, tel. 011/881-1012)

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