São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 1996 |
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Risco de incêndio é maior
LUCIANO SOMENZARI
Perto desses condutores há pelo menos quatro fontes de eventuais faíscas, que podem ter uma combinação explosiva se atingirem o combustível. O calor do coletor do escapamento, a fagulha da ignição do distribuidor e dos cabos de velas e até os pólos da bateria podem causar princípio de incêndio se houver vazamentos. No caso dos motores AP (Alta Performance) equipados com injeção eletrônica de combustível, mais comuns nos modelos fabricados a partir de 95, o perigo pode ser ainda maior. Nesse sistema, a pressão em que trabalha a bomba de combustível é cerca de quatro vezes maior, quando comparada à do sistema mecânico dos motores com carburador. Segundo alguns mecânicos ouvidos pela Folha, a troca das mangueiras não deve durar mais que 40 minutos. Os próprios donos podem identificar se os componentes estão ressecados. "Fica parecido com pé de galinha, cheia de trinca e de cortes", compara o mecânico Vinícius Losacco. Texto Anterior: VW e Ford fazem 'recall' de 600 mil carros Próximo Texto: Autopeças fará nova proposta ao governo para elevar alíquota Índice |
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