São Paulo, sábado, 23 de novembro de 1996
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Anel salva professora de tiro após assalto a posto bancário

DA REPORTAGEM LOCAL

Seis homens armados com pistolas, uma espingarda calibre 12 e uma metralhadora roubaram ontem R$ 109,4 mil do posto bancário do Banco do Brasil localizado no interior da EPM (Escola Paulista de Medicina), na Vila Clementino, zona sul de São Paulo.
Na fuga, os assaltantes trocaram tiros com PMs. Um professora foi salva pelo anel. A bala, que atingiria o seu peito ou o rosto, ricocheteou ao acertar o anel que estava na mão direita. Ela passa bem.
O assalto aconteceu por volta das 10h. Três homens invadiram o posto bancário e renderam os vigias e funcionários. Outros três ficaram do lado de fora.
Os assaltantes fugiram em um Tempra e um Santana roubados. Um carro da PM passava pelo local e iniciou uma perseguição.
Na rua Marselhesa, perto da EPM, houve troca de tiros, mas os assaltantes conseguiram fugir.
Eles abandonaram os carros na rua Sena Madureira, onde roubaram uma picape Saveiro e um Voyage. Até o início da noite a polícia não tinha confirmação se os motoristas foram feitos de reféns.
Anel
A professora Débora Hormblas Travassos tentava estacionar seu carro perto da rua Marselhesa no momento do tiroteio.
Uma bala atingiu um anel na mão direita e, segundo ela, evitou a sua morte. "Vi uma metralhadora na minha direção e coloquei a mão na frente do rosto. Depois, só senti o impacto na mão e o sangue escorrendo", disse.
Segundo ela, a bala acertou o meio do anel. "O que salvou minha vida foi o anel. A bala ia pegar no meu peito. Nasci de novo."

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