São Paulo, sábado, 23 de novembro de 1996
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Alemão se rende e é solto

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O alemão Christoph Seidler se entregou ontem à Justiça de seu país e foi libertado horas depois. Ele é apontado como membro do grupo terrorista Fração do Exército Vermelho e estava desaparecido desde 1984.
Seidler, 38, é suspeito do assassinato do banqueiro Alfred Herrhausen, em novembro de 1989. Entretanto, não havia nenhuma acusação contra ele, motivo pelo qual Seidler foi posto em liberdade após prestar depoimento a um juiz de instrução (cargo equivalente ao de promotor).
Entrevista
No começo do mês, a revista "Der Spiegel" publicou uma entrevista com Seidler em que ele nega ter feito parte do grupo de extrema esquerda (conhecido pela sigla RAF) e ter participado do assassinato de Herrhausen. Seidler disse que, na época, vivia no Líbano.
Seidler se tornou suspeito pela morte por causa do testemunho de Siegfried Nonne, considerado mentalmente incapacitado.
O suposto terroristas se entregou em Karlsruhe (sudoeste do país) e deve ficar à disposição da Procuradoria federal.
Segundo a "Der Spiegel", Seidler negociou durante meses com o Escritório de Proteção da Constituição a sua entrega ao governo.

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