São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 1996
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Apec não tem pressa de abrir economias

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os países em desenvolvimento do Pacífico asiático demonstraram, na quarta reunião de cúpula da "Asia-Pacific Economic Cooperation" (Apec), que continuam com menos pressa que os países mais ricos para abrir suas economias ao comércio internacional.
É o que sugere a declaração final do fórum, realizado em Subic Bay, Filipinas, que insiste no conceito de "compromisso voluntário', mas não vinculante, com a redução gradual das tarifas aduaneiras até o ano 2020. Os líderes decidiram, ainda, reduzir a dois anos o processo de entrada no fórum do Peru e do Vietnã. México e Chile já pertencem ao grupo.
Mas ficou adiada para a próxima reunião, em Vancouver, no Canadá, em 1997, a definição dos critérios de entrada. O fórum da Apec tem como objetivo estabelecer o livre comércio até 2020 com países em desenvolvimento e até 2010 para os países industrializados do grupo. O Chile tem sido o principal defensor da entrada do Peru no fórum, em contraponto à proposta de admissão rápida do Vietnã.
Juntos, os 18 países da Apec representam 56% do comércio mundial, reunindo 40% da população do mundo. Além do Peru, a Colômbia, o Panamá e o Equador apresentaram pedidos de entrada no fórum, encerrado ontem.

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