São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 1996 |
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BB registra mais cheques sem fundos
SHIRLEY EMERICK
Em setembro, esse percentual foi menor, 0,015% (ver quadro). Os cheques sem fundos chegaram a 3,8 milhões, em um universo de 244,6 milhões de cheques compensados no período. Em relação ao mesmo período de 95, o volume de cheques sem fundos também foi maior neste ano. Em outubro do ano passado, foram 4,2 milhões em um total de 278,1 milhões (1,51%). Em outubro deste ano, as câmaras compensaram cheques de cerca de 230 bancos. O crescimento da inadimplência é reflexo do aumento da concessão de crédito ao consumidor. O governo já alertou os financiadores, tanto bancos quanto indústrias, para terem mais cautela na autorização do crediário por causa da incapacidade de pagamento de muitos consumidores. No Boletim de Acompanhamento Macroeconômico deste mês, divulgado pelo Ministério da Fazenda, o governo admite o aumento da inadimplência, mas argumenta que esse comportamento é sazonal -e pode desaquecer a economia no início de 97. A emissão de cheques no país diminuiu em mais de 800 milhões de documentos nos últimos três anos. Avalia-se que, com o Plano Real, a população passou a andar com mais dinheiro vivo no bolso. O valor médio do cheque também caiu de R$ 686, em setembro, para R$ 638 em outubro. Texto Anterior: A nova política ambiental - 5 Próximo Texto: Bancos já cobram por talão mensal Índice |
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