São Paulo, quarta-feira, 27 de novembro de 1996 |
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TV produz mais efeito que em 94
ESPECIAL PARA A FOLHA A entrada de novos consumidores no mercado está alterando algumas regras do jogo da publicidade. A mídia nunca esteve tão rentabilizada, o que significa que caiu muito o custo por mil.Essa é a conta que publicitários fazem na hora de calcular o investimento do cliente. Por mais caro que seja um filme ou um anúncio em uma revista ou jornal, quanto mais gente puder vê-lo, mais ele fica barato para quem pagou a conta. Com a chegada da classe D ao paraíso do consumo, uma mídia abrangente como a televisão consegue mais efeito do que há dois anos, antes do Real. Naquela época, esse consumidor era atingido por uma comunicação que criava o desejo de consumo, mas ele não tinha a possibilidade de compra. Com a estabilização dos preços, ele agora apela para o crediário e sai comprando. A mudança tira da TV o que os publicitários chamam de alta dispersão -o fenômeno pelo qual se anuncia para muitos quando poucos podem comprar. O mercado responde fazendo crescer, segundo números aceitos entre anunciantes e mídia, 21% o faturamento total das TVs neste ano. Outras mídias Para outras mídias, o crescimento é menor, mas não chega a ser modesto. No total, o investimento em publicidade deve crescer 15% neste ano em relação ao ano passado, que não foi ruim. É sempre bom lembrar que o consumidor que compra chocolates e iogurtes pela primeira vez passa a comprar jornais e revistas também. Texto Anterior: Grife famosa atesta qualidade para 32% Próximo Texto: Calote é alto, mas ainda não assusta Índice |
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