São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 1996
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GM recorreu à Justiça em 93

PAULO SALES
DO BANCO DE DADOS

López de Arriortúa tornou-se pivô de um dos maiores casos de acusação de espionagem da indústria automobilística mundial.
Ele e sete auxiliares transferiram-se da General Motors para a Volkswagen em março de 1993, numa negociação que alcançou o valor de US$ 20 milhões.
Quatro meses mais tarde, o executivo foi acusado pela GM de ter se apoderado de projetos industriais sigilosos. A empresa norte-americana moveu uma ação contra ele na Justiça alemã.
Em agosto do mesmo ano, mais de cem fotocópias de documentos secretos da GM foram encontradas em um apartamento em Wiesbaden, na Alemanha. O apartamento havia pertencido a Jorge Alvarez Aguirre, um dos principais auxiliares de López.
No momento da apreensão, o imóvel não era mais propriedade de Aguirre. A Volkswagen chegou a falar em ato de sabotagem da General Motors.
Entre os documentos apreendidos, havia informações sobre o minicarro "O-car", principal projeto da Opel, subsidiária da GM na Alemanha. Apesar das acusações, a Volkswagen manteve López no cargo. Em dezembro de 93, a Justiça alemã inocentou o executivo do processo por espionagem industrial. A GM, que exigia o afastamento imediato de López e os outros sete executivos, recorreu da sentença e entrou com um novo processo na Justiça dos EUA.
Nos EUA, a GM obteve permissão para processar López por espionagem industrial.

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