São Paulo, sábado, 30 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Senadora chora em cerimônia
RAQUEL ULHÔA
Ela disse ter ficado emocionada ao ouvir o hino -"principalmente o trecho que diz 'um filho teu não foge à luta"'-, porque considerava que seus direitos haviam sido "violados" pela declaração do presidente eleito do Sebrae, Pio Guerra. Tranquila, a senadora afirmou que seu nome foi usado de forma "pejorativa, como sinal de coisa ruim", e que quer retratação. "Não é para afagar meu ego. É que ele violou a Constituição brasileira e foi preconceituoso." A senadora reafirmou a disposição de processar criminalmente o presidente eleito do Sebrae e disse que esperava providências do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Mulher, ambos ligados ao Ministério da Justiça. A conferência, promovida pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Câmara e pela entidade japonesa de defesa dos direitos humanos Soka Gakkai Internacional, virou um ato de desagravo à senadora. No encerramento, Benedita fez um discurso emocionado. "Os negros sofrem com o problema do racismo desde que foram retirados à força da África", disse, tendo sido aplaudida de pé. Texto Anterior: Empresário pede desculpas a Benedita Próximo Texto: Programa vai identificar doenças no RS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |