São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996
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Carolina concentra cachoeiras

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS

Escondido na divisa do Maranhão com Tocantins, o município de Carolina (847 km ao sul de São Luís) abriga um conjunto de dez cachoeiras que agrada a todos.
Duas delas têm mais infra-estrutura para visitação, enquanto as outras -espalhadas ao redor da cidade e com acesso apenas por trilhas no meio da mata- destinam-se aos aventureiros.
As cachoeiras da Pedra Caída, com 46 metros de altura, e do Itapecuruzinho ficam a mais de 50 km do centro da cidade, mas contam com pousadas e restaurantes próximos, que servem comidas típicas da região.
A primeira, próxima ao km 35 da rodovia BR-10, entre Carolina e Estreito, tem como atrativo especial a gruta da Pedra Caída, com acesso por uma escadaria de 99 degraus que leva a uma fonte natural sobre paredes de rocha avermelhada. A luz do Sol forma um arco-íris permanente sobre as águas.
A cachoeira do Itapecuruzinho, com acesso pela BR-230, deu origem à primeira hidrelétrica da região amazônica, em 1940.
Entre as outras cachoeiras praticamente inexploradas, destaca-se a da Prata, no distrito de Farinha.
Com 18 metros de altura, a cascata tem duas quedas originadas no rio Farinha, afluente do Tocantins.
Para encontrar essa e outras cachoeiras de difícil acesso, é aconselhável a contratação de um guia na cidade. Eles costumam cobrar, em média, R$ 35 por dia.
Com o acompanhamento de guia, recomenda-se visita ao morro das Figuras, a 40 km da cidade.
Nele há desenhos rupestres que arqueólogos acreditam ter sido feitos por índios craôs antes do descobrimento do Brasil.
Para chegar a Carolina, a melhor opção é de avião até Imperatriz ou Araguaína (TO), cidades com aeroporto mais próximas.
A viagem de carro ou ônibus de São Luís pode durar mais de oito horas, dependendo da estrada.

Giltur Turismo - Tel. (098) 232-6041

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