São Paulo, terça-feira, 3 de dezembro de 1996 |
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Matrícula causa fila na zona norte de SP FERNANDO ROSSETTI* FERNANDO ROSSETTI
Na cidade de São Paulo, essas filas se formam notadamente na zona norte e um pouco na leste. A EEPSG Dr. Ubaldo Costa Leite, no Jardim Guarani, por exemplo, teve fila de dezenas de pais durante todo o final de semana. Às 9h30 de ontem, suas 140 vagas já estavam preenchidas. "Sempre foi uma escola com bastante demanda", afirmou a diretora, Vera Lúcia Garcia. Cartazes na escola indicavam outras quatro onde haveria vaga na região. A EEPG João Boemer, no parque Tietê, indicada no cartaz, também teve fila no final de semana e preencheu todas as vagas ainda de manhã. Já na Júlio de Faria, também indicada, havia vaga. Mas a enorme maioria das 5.100 escolas que abriram matrícula ontem no Estado não teve fila. Algumas escolas, como a EEPG Rodrigues Alves, na avenida Paulista, tiveram concentração de pessoas que queriam matrícula para outras séries que não a 1ª. Para quem não estuda na rede e quer entrar em outras séries do 1º grau, as matrículas só serão abertas em 2 de janeiro. Quem já estuda tem matrícula automática. O problema crônico de filas ocorre, primeiro, por falta de escolas em locais bem conhecidos. Segundo, porque há escolas com mais prestígio na população. A EEEPG Dr. Edmundo de Carvalho -ou Experimental da Lapa- tem sempre enorme demanda. A regra é escolher os alunos que morem mais perto. "Às vezes até mandamos funcionários ao endereço que o pai declara como residência para ver se ele mora lá mesmo", diz a vice-diretora, Sonia Boarin. O governo garante vaga para todos -embora nem sempre no local desejado- e promete inaugurar 35 novas escolas até o início das aulas, em fevereiro de 1997. Colaborou a FT Texto Anterior: Congresso poderá adiar fundão do MEC Próximo Texto: Ex-alunos refutam nota no Reino Unido Índice |
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