São Paulo, terça-feira, 3 de dezembro de 1996![]() |
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Pesquisa revela desinformação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Pesquisas realizadas pelos ministérios da Saúde, do Exército e da Marinha concluíram que militares jovens ainda fazem confusão sobre formas de contágio da Aids e praticam sexo sem segurança.Em julho passado, o Ministério da Saúde ouviu 23,8 mil recrutas do Exército e descobriu que 53,1% acreditavam que podiam ser infectados por usar banheiros públicos. Outros 48,4% temiam contrair o HIV por picadas de mosquito, e 52,9% em piscinas. Brincar com crianças soropositivas foi considerado arriscado por 19,2%. Em nenhuma dessas situações o contágio é possível. Apesar de 13,8 mil recrutas admitirem que mantêm relações sexuais sem parceira fixa, só 40,3% afirmaram usar sempre a camisinha. "É pouco. Jovens solteiros deveriam usar preservativo sempre que transassem", afirmou Pedro Chequer, coordenador do Programa Nacional de DST/Aids. A Aeronáutica também ouviu 1.020 soldados entre 18 e 24 anos e concluiu que precisava intensificar as campanhas educativas. Quase todos (98,6%) sabiam que a Aids é fatal e 94,9% conheciam as medidas preventivas mais eficazes. Entretanto, 49,3% admitiram ter feito sexo sem proteção nos 12 meses anteriores à pesquisa e 29,6% acreditavam em formas equivocadas de contágio (uso de sanitário, copos e talheres). A maior preocupação é com o grande número de soldados que continuam fazendo sexo sem camisinha. Texto Anterior: Forças têm 1.408 casos Próximo Texto: Grupo anti-Aids pode ser despejado Índice |
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