São Paulo, terça-feira, 3 de dezembro de 1996
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Dólar projeta desvalorização de 0,69%

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado financeiro terminou o dia ontem projetando uma desvalorização para o real de 0,69% no mês de dezembro. Em novembro, a variação foi de 0,58%.
A maior expectativa para a correção do câmbio se deve, segundo a Folha apurou, ainda à atuação do BC na última quinta-feira, quando o dólar foi corrigido acima do esperado pelo mercado.
Operadores ouvidos ontem pela Folha, no entanto, disseram acreditar que essa estimativa de correção do câmbio não deve se manter.
Segundo esses mesmos operadores, o câmbio deve terminar o mês com uma desvalorização próxima de 0,60%.
Para o primeiro trimestre de 97, a estimativa de desvalorização do real em relação ao dólar ficou em 0,70% ao mês.
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem com alta de 1,04% com relação a sexta-feira, negociando R$ 224,5 milhões.
Mais uma vez o mercado operou fortemente concentrado, com Telebrás PN representando 56% das compras à vista.
Os negócios com os papéis do Bamerindus ficaram suspensos até as 16h, por conta de notícias veiculada pela Folha, no sábado, sobre os rumos das negociações em torno do futuro do banco.
A Bolsa de Valores de Nova York operou ontem em baixa como reação aos novos indícios de crescimento da economia norte-americana, que despertam temores de alta da inflação.
Com isso, o governo norte-americano pode vir a elevar as taxas de juros, o que afetaria o resultado das empresas com ações na Bolsa de Nova York.
No fechamento, o índice Dow Jones ficou em 6.493,75 pontos, o que significou baixa de 0,43% com relação a sexta-feira.
FGTS na privatização
O projeto do governo que vai permitir o uso de parte do FGTS como moeda de privatização deve ser mandado para o Congresso até o final da semana.
O governo esperava apenas a volta do presidente ao país. Isso porque FHC deve participar pessoalmente da campanha.
O apoio presidencial ao projeto servirá para tirar sustentação à campanha contra a privatização da Vale do Rio Doce.

Com agências internacionais

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