São Paulo, terça-feira, 3 de dezembro de 1996 |
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Holograma combate pirataria em cassete
PATRICIA DECIA
Para combater a pirataria, a partir de 97 todos os novos lançamentos das gravadoras virão com um holograma, garantindo a autenticidade do produto a um custo de RS$ 800 mil. Além disso, outro R$ 1,2 milhão será gasto para a manutenção da Apdif, órgão ligado à Associação Brasileira dos Produtores de Discos criado há seis meses Segundo o secretário executivo da associação, Márcio Gonçalves, 24, uma boa parte dessas fitas é produzida no Paraguai e entra para o Brasil pelo Paraná. Junto com São Paulo, o Estado é o responsável por 50% de toda a pirataria vendida no país. O resto das fitas é feito aqui mesmo, geralmente em fábricas de fundo de quintal. "Piratear cassete é muito fácil. Nós apreendemos vários maquinários em São Paulo. Há redes de distribuição das máquinas e gráficas que copiam as capinhas", afirma. Com preços entre R$ 2 e R$ 3, as fitas reproduzem os principais lançamentos da indústria fonográfica. Os mais pirateados são Roberto Carlos, Amado Batista, as trilhas sonoras de novela e a banda mineira Skank. O crescimento da pirataria de cassetes também provocou a queda no mercado dos produtos legítimos, segundo afirma Gonçalves. (PD) Texto Anterior: Vinil dá o último suspiro Próximo Texto: Colecionadores são últimos consumidores Índice |
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