São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 1996
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SP vai usar contêiner como sala de aula

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo deverá usar 150 salas emergenciais (mais conhecidas como "contêineres") para dar conta da demanda por vagas em sua rede de ensino -que atende 6,7 milhões de alunos.
Cada contêiner tem capacidade para pelo menos 30 alunos. Considerando que essas salas devem funcionar em três turnos, mais de 13 mil alunos poderão iniciar o ano letivo de 1997 estudando nessas "caixas de metal".
Os contêineres são usados em emergências desde 91, mas foram desativados este ano pelo governo. Hoje restam "muito poucos", segundo a Secretaria da Educação.
No entanto, para o começo das aulas, em fevereiro, os contêineres poderão ser necessários em locais como Guarulhos, onde ainda não estarão prontas salas de aula atualmente em construção.
Anteontem, início das matrículas na 1ª série do 1º grau na rede estadual, repetiram-se filas e falta de vagas em locais que já eram conhecidos pelo governo.
Na cidade de São Paulo, 16 bairros apresentam os maiores problemas em relação a vagas. Quatro desses bairros -Campo Limpo (sul), Guianazes (leste), Capela do Socorro (sul) e São Miguel Paulista (leste)- receberão até o ano que vem mais de cem novas salas cada um, segundo o plano de obras.
Na Grande SP, Itaquaquecetuba, Osasco, Mauá, Diadema, São Bernardo e Mogi das Cruzes, entre outros têm carência de vagas.

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