São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
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Ministro recusa venda pulverizada de ação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proposta de pulverização das ações da Vale em leilões nas Bolsas de Valores abriu divergências entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o ministro Raimundo Brito (Minas e Energia), seu afilhado político.
Brito, que considerou "natural" o adiamento do leilão, para que haja melhor acomodação entre os prazos fixados pelo BNDES e os interessados, rejeitou a tese de ACM favorável à pulverização.
O senador e seu filho, Luís Eduardo Magalhães, presidente da Câmara, propuseram a discussão dessa alternativa. O valor patrimonial das ações é de cerca de R$ 13 bilhões, segundo a Vale.
Brito considera que, "de certo modo", a pulverização do controle acionário da estatal já está contemplada na proposta do BNDES, aprovada pelo governo. "Num primeiro momento serão alienadas de 40% a 45% das ações e, depois, outros 30% serão pulverizados em leilões na Bolsa", disse.
O ministro disse que o adiamento do leilão do bloco estratégico das ações, antes marcado para fevereiro, está em discussão e nada tem a ver com possíveis alterações no processo definido pelo CND.
"Mas, na medida em que se possa ter uma valorização cada vez maior do patrimônio público e que se atenda à solicitação dos grupos interessados em maior prazo para analisar as informações, naturalmente não haverá nenhuma hesitação em um pequeno retardamento do cronograma inicial."

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