São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996 |
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Explosão destrói pizzaria e danifica prédios em Santos
FAUSTO SIQUEIRA
Não houve mortos. No horário da explosão, à 1h15, não havia ninguém no estabelecimento. A pizzaria Carmella, na rua Minas Gerais, fecha às terças-feiras para faxina e depois dispensa os sete funcionários. O local foi totalmente destruído. A principal suspeita dos bombeiros é que a explosão tenha sido causada por vazamento de gás. Uma casa e dois prédios de apartamentos, vizinhos laterais e de fundo da pizzaria, foram atingidos pela explosão. Houve quebra de vidraças das janelas e de telhas. O teto de gesso do estacionamento de um dos prédios ruiu. Com a explosão, os alarmes dos carros dispararam e os moradores das proximidades saíram à rua, em pânico. O tenente Helmer Kaffer, do Corpo de Bombeiros, comandante do grupo que atendeu a ocorrência na madrugada de ontem, disse que ao chegar ao local havia fogo e cheiro de gás. O engenheiro Renato Spina, chefe da Comissão de Segurança e Risco da Secretaria Municipal de Obras, afirmou que foram encontrados entre os escombros seis cilindros de gás de 45 kg cada, dos quais um estava totalmente vazio. "Esse gás deve ter vazado o dia inteiro para explodir desse jeito", afirmou Spina. Os bombeiros realizaram uma operação de remoção dos escombros na manhã de ontem para se certificar de que não havia vítimas sob o entulho. João Rodrigues da Silva, proprietário da pizzaria, disse acreditar que não foi o gás o causador da explosão. Segundo ele, a pizzaria usava principalmente forno a lenha, e os botijões não ficavam no interior da casa, mas no fundo. Texto Anterior: Jovem morre após briga por causa de sumiço de bolacha Próximo Texto: Suspeitos de crime em SP são detidos Índice |
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