São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
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Rapaz de gangue é condenado a 8 anos

EDMILSON ZANETTI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

O sétimo integrante da gangue Cohab 3 julgado pela morte de uma garota no interior de São Paulo foi condenado ontem a oito anos de prisão.
José Antonio da Silva, 19, vai cumprir pena em regime semi-aberto por ser réu primário.
Anteontem, outros quatro integrantes da gangue foram condenados a seis anos de prisão cada.
Eles são acusados de ter assassinado, com um tiro no rosto, a estudante Érika da Silva Kojima, 16, no portão de sua casa, em Birigui (520 km a noroeste de São Paulo).
O crime aconteceu na madrugada de 7 de maio deste ano. Outros dois acusados foram absolvidos.
Namorada
Érika era namorada de E.F.R., 17, um dos líderes da gangue rival, a Vale do Sol.
A estudante foi atingida porque seu namorado se escondeu atrás dela quando percebeu que seria atingido.
Além de Érica, outro menor, T.C.G., 16, foi ferido com um tiro nas costas.
O crime aconteceu durante acerto de contas entre as duas gangues. E.F.R. era acusado de perseguir e ferir com um tiro na mão a namorada de um integrante da gangue rival.
Pena maior
A pena de Silva foi maior que a dos quatro outros condenados porque, no seu caso, o júri não desclassificou a tentativa de homicídio contra o menor.
O advogado de Silva, Alexandre Michel Antonio, não foi localizado pela Agência Folha ontem após o julgamento, que começou às 9h e terminou às 17h.
Vitor Otacílio Fávero, 19, Ricardo Eugelmi, 19, Edson Rodrigo Zin, 19, e Jeferson Luiz Zin, 21, considerados os principais líderes da Cohab 3, serão julgados amanhã.
Os advogados dos últimos acusados não deram declarações à Agência Folha.

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