São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996 |
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Cônsul vê interesse de empresas do Japão no país
LUCIANO SOMENZARI
A revelação foi feita ontem durante a solenidade de lançamento da pedra fundamental da nova fábrica da Toyota, em Indaiatuba (a 90 km de São Paulo), que produzirá, a partir de outubro de 98, o sedã médio Corolla. Segundo Tanaka, as empresas japonesas estudam a possibilidade de fornecer componentes a várias montadoras instaladas no país, e não só as de origem japonesa. "Essas empresas não pretendem atender somente a Toyota e a Honda, mas também a General Motors, a Volkswagen e outras", acrescentou. Tanaka afirmou ainda que alguns executivos japoneses pretendem firmar parcerias com empresas brasileiras do setor. O diretor-executivo da Toyota do Brasil, Yoshio Torata, disse que a empresa está estudando as propostas de cerca de 90 fornecedores nacionais de autopeças para a linha de montagem do Corolla. "Desses 90 fabricantes, eu acredito que 70% estão aptos para atender as exigências tecnológicas da Toyota", afirmou. Ele não quis revelar os nomes de nenhuma delas, mas disse que a maioria tem sede no Estado de São Paulo. O índice de nacionalização dos componentes que equiparão o Corolla produzido no Brasil será de 45%, segundo a montadora. Torata adiantou, no entanto, que nos próximos anos esse índice deverá chegar a 60%. Segunda a direção da Toyota, a produção anual do Corolla será de 15 mil unidades, com cerca de 350 funcionários envolvidos diretamente na sua fabricação. O terreno onde está sendo construída a fábrica é de 1,5 milhão de m2. Os investimentos de US$ 150 milhões serão para a construção do prédio, de 23.190 m2. Pelo cronograma da nova fábrica, em agosto de 98 a Toyota começa a instalar no prédio as máquinas e o equipamento da linha de montagem. Texto Anterior: Ford dá férias coletivas a partir de 2ª Próximo Texto: Malan vê 'excitação precoce' de analistas Índice |
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