São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996 |
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Brasil vence e chega à final do Mundial na Espanha
LUCIA MARTINS
"Foi um jogo difícil. Erramos muitas vezes, mas a equipe foi muito forte", disse o técnico Eustáquio Araújo, o Takão. O time começou bem, pressionando o adversário. O pivô Choco, 25, foi o destaque do início do jogo, marcando dois gols, aos 10min e aos 13min. Choco joga na Associação Carlos Barbosa de Futebol (RS) e estréia em Mundiais. Os gols brasileiros fizeram o time russo mudar sua postura na partida. O treinador Semen Andreev adotou a tática de trocar a equipe inteira a cada cinco minutos. A equipe brasileira, por sua vez, manteve a estratégia de fazer poucas trocas. As duas equipes principais que se revezavam foram compostas por Marcio, Fininho, Choco e Manoel, que eram substituídos por Vander, Waguinho, Danilo e Clovis. O Brasil continuou superior no início do segundo tempo. O ala Márcio ampliou a vantagem brasileira, marcando dois gols, aos 6min e aos 9min. Mas a seleção russa começou a apertar a marcação e Emerenko conseguiu marcar o primeiro gol do time, aos 15min. A pressão russa aliada ao rigor da arbitragem acabou com a tranquilidade brasileira. E o segundo gol do adversário veio aos 16min. Takão pediu tempo e começou a trocar o time, mas não adiantou. O time brasileiro fez oito faltas e ultrapassou o limite (no futsal, após a quinta falta há a cobrança direta para o gol, uma espécie de pênalti). Foi então que o goleiro Serginho se destacou, fazendo três defesas. Faltando menos de 4 minutos para o fim, o técnico russo decidiu apelar: colocou um jogador de campo (com mobilidade) no lugar do goleiro. Mas não deu certo e o Brasil marcou mais dois gols: um de Manoel Tobias (faltando apenas um minuto) e o terceiro de Choco, a 14 segundos do final. Texto Anterior: Mérito x preconceito Próximo Texto: Anfitriões são os adversários Índice |
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