São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996 |
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Fifa se reúne hoje e define se a Copa de 2002 terá duas sedes João Havelange luta para derrubar Mundial em dois países SÍLVIO LANCELLOTTI
Primeiro, o comitê vai regula sua própria expansão de 21 para 24 integrantes -além do presidente, o brasileiro João Havelange, quatro membros da África, três da América do Sul, quatro da Ásia, três da Concacaf, sete da Europa, um da Grã-Bretanha e um da Oceania. Depois, o comitê decide se avaliza ou não uma resolução de maio, quando definiu Coréia do Sul e Japão como sedes da Copa de 2002. Então, a Europa quebrou o poder de Havelange, que queria o Japão, e propôs a organização conjunta. Por seis meses, um grupo tentou aproximar governos e cartolas, sem sucesso porém. Havelange tentará uma saída diferente. "Sabemos que optar pela organização conjunta foi uma atitude momentânea e política", afirma. "Boa para a política, péssima para o esporte." Havelange ditou a frase na quinta-feira, sabedor das tramas que fermentam nos bastidores. Por exemplo, as suspeitas de que a Europa agiu por interesse particular. Fervilham nos bastidores comentários de que a Europa aderiu à tese da organização conjunta para explodir as fantasias havelangianas de manter seu cargo até o novo século e implodir os sonhos coreanos e japoneses para, no rescaldo da confusão, apresentar candidaturas alemãs e inglesas. A trama é complexa e soturna. Fica impossível prever seu final. Com oito integrantes no comitê, a Europa precisa de mais três para prevalecer. E cinco para dominar. Texto Anterior: Anfitriões são os adversários Próximo Texto: Justiça confirma saída de Peter Graf da cadeia; Basquete do Canadá quer técnico brasileiro Índice |
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