São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996
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Mundo Dadá

Zurique (Suíça)
O movimento organizou-se a partir de fevereiro de 1916, em torno do Cabaré Voltaire, frequentado por nomes como o poeta romeno Tristan Tzara, o artista franco-alemão Hans Arp, o diretor teatral e escritor Hugo Ball e o pintor romeno Marcel Janco. Possuía um espírito mais comunitário

Nova York (EUA)
O dadaísmo se formou na cidade em torno da galeria de arte 291, do fotógrafo Alfred Stieglitz, frequentada por Marcel Duchamp, Man Ray, Francis Picabia, Beatrice Wood e pelos mecenas Walter e Louise Arensberg. Ao redor do grupo, gravitaram ainda o galerista Marius de Zayas e o compositor francês Edgar Varère

Berlim (Alemanha)
A movimentação dadá começou em torno da revista "Die Freie Strasse", editada pelo poeta Franz Jung e pelo pintor Raoul Haussmann. Os alemães acreditavam que os dadaístas haviam sido discretos na Suíça e pretendiam uma revolução anárquica muito maior. Hausmann editou as revistas "O Dada" e "Courier Dada"e se auto-intitulou "Oberdada" (principal Dadá)

Hannover (Alemanha)
O dadaísmo girou em torno de Kurt Schwitters -que não havia sido aceito no Clube Dadá de Berlim- e sua revista "Merz". O dadaísta realizou turnês por várias cidades européias divulgando o movimento

Colônia (Alemanha)
Os artistas plásticos Max Ernst, Hans Arp e Johannes Theodor Baargeld encabeçam o movimento na cidade. Ernst e Arp editaram a revista "Schammade", que contou com colaboradores como Breton, Aragon e Eluard

Paris (França)
Os parisienses tinham contato com o Dadaísmo -via Tristan Tzara, de Zurique- desde 1917. Tzara se mudou para lá em 1919 e entrou com contato com Francis Picabia, que editou na cidade o número 9 da revista "391". Poetas como Breton, Aragon, Eluard, Soupault e Radiguet participaram

Budapeste (Hungría)
Lajos Kassák representa o movimento com sua revista "Ma" no início dos anos 20

Zagreb (Iugoslávia)
Movimento se manifesta na radicalidade da revista "Tank", de 1922, que teve curta duração

Holanda
O movimento surge com a revista "Mécano", editada por Theo van Doesburg, dadaísta e fundador da escola De Stijl (neoplasticismo, Mondrian)

Fonte: livro "Dadá: Arte e Antiarte", de Hans Richter (editora Martins Fontes)

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