São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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Cantor no Supremo No Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Madeira, que deixou a Casa em 90, ainda é lembrado pelo "saber jurídico" e pelas confusões que aprontava. Madeira começou a construir sua fama logo depois de ser indicado pelo então presidente José Sarney. Numa de suas primeiras sessões, ele passou horas lendo o relatório de um processo. Em seguida, começou a ler o que seria seu voto. Lá pelas tantas, depois de muito falar, disparou: - Epa, estou lendo o meu relatório outra vez! Mas nada é tão lembrado por seus companheiros de toga quanto o dia em que, se dirigindo ao então ministro Oscar Dias Corrêa, o chamou de "ministro Oscar Niemayer". Como se não bastasse, na mesma sessão, aprontou mais uma. Aí, misturando o ministro Sydney Sanches com um cantor popular, Madeira disparou: - Excelentíssimo ministro Sidney Magal... Texto Anterior: Efeito colateral; Último a saber; Condenação indireta; Cobrança coletiva; Quer porque quer; Meio a meio; Pratos limpos; Aumenta o muro; Que é isso, companheiro?; Agenda católica; Manaus na mira; Lista de suspeitos; Ambição oficial; Garganta entalada; Prioridade tucana; Aos pedaços; Evitando especulação Próximo Texto: A conferência de Cingapura Índice |
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