São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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Provedores vêem privilégio
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ
"Não se pode privilegiar um provedor único", diz Antonio Tavares, presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso e Serviços à Internet). Para ele, a Telebrasília deveria colocar a rede à disposição de todas as empresas que quisessem usá-la. "Ela deveria estabelecer as condições e abrir a rede a todos." Uma norma interna do governo impede as operadoras, como é o caso da Telebrasília, de fornecer serviços como o acesso à Internet. Por isso a estatal procura parceiro. A rede de cabos da Telebrasília já enfrentou outras polêmicas. Seu custo, por exemplo, é estimado em US$ 25 milhões pelo mercado, mas a estatal não confirma o número. Além disso, ela nasceu destinada a transmissões de TV a cabo, mas um impedimento legal fez com que se transformasse, até agora, numa rede cara e de pouco uso. Em 94, a Telebrasília fez um acordo com quatro empresas que queriam usar o sistema para transmitir TV paga. Cada assinante renderia R$ 7 à Telebrasília. Mas a Lei da TV a Cabo obrigou a concessão para exploração do serviço e o acordo teve de ser desfeito. A rede de cabos ficou pronta, e até agora só serve a 13 órgãos do governo. Um dos órgãos, o Serpro (Serviço Nacional de Processamento de Dados), transmite hoje, em 20 minutos, a mesma quantidade de informações que antes, pela rede telefônica, levava 26 horas para enviar. (JNS) Texto Anterior: Superestrada vai ligar Brasília à Internet Próximo Texto: Artur Falk ajudou a investigar fraudes Índice |
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