São Paulo, segunda-feira, 9 de dezembro de 1996 |
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Portuguesa segura empate com 10 homens em campo JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
e CARLOS HENRIQUE SANTIAGO "Jogamos como time grande." O desabafo do meia-atacante Rodrigo define o que foi a atuação da Portuguesa contra o Atlético-MG, empate de 2 a 2 no Mineirão. Disposto a incomodar em contra-ataques, o técnico Candinho entrou com o "talismã" Alex Alves no lugar de Tico, no ataque. O Atlético abriu a contagem em um lance de pênalti, contestado pelos jogadores da Portuguesa. O lateral Carlos Roberto tropeçou, enroscando-se em Euller. O atacante caiu, e o juiz Wilson de Souza Mendonça assinalou a penalidade, convertida por Renaldo. Mesmo com o placar adverso e a pressão da torcida atleticana, a Portuguesa não perdeu o controle. Partindo ao ataque, empatou num lance de pênalti, cometido por Leandro em Valmir. Caio, aos 11min do segundo tempo, marcou. Apático, o Atlético não conseguia reagir. Sua torcida pedia raça. Aos 20min, Alex Alves penetrou sozinho na área e, na saída de Taffarel, fez 2 a 1. Foi seu quarto gol na reta final do Brasileiro (dois contra o Cruzeiro, dois contra o Atlético). Os mineiros só cresceram no final, quando a Portuguesa perdeu o zagueiro César, expulso. O time comandado por Eduardo Amorim empatou aos 36min, com Euller, de cabeça, e partiu com tudo ao ataque, esbarrando, porém, na boa atuação de Clemer. Ao final da partida, a torcida do Atlético aplaudiu o adversário. A torcida A caravana da Portuguesa, que cedera 30 ônibus para que sua torcida fosse ao Mineirão, foi menor do que a esperada. Os torcedores lotaram apenas 11 veículos. São-paulinos, corintianos, palmeirenses e santistas aumentaram a torcida paulista, que reuniu cerca de 800 pessoas no Mineirão. Texto Anterior: Lusa!!! Próximo Texto: Atlético-MG; Portuguesa Índice |
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