São Paulo, terça-feira, 10 de dezembro de 1996 |
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Grêmio luta pelo reforço de defensores paraguaios
LÉO GERCHMANN
Titulares da seleção paraguaia, que enfrenta a Bolívia pelas eliminatórias da Copa-98 dia 15, ambos disseram que preferem participar das finais do campeonato. A diretoria gremista recebeu a promessa da Confederação Paraguaia sobre a liberação de Rivarola para os dois jogos. O zagueiro tem dificuldades de se ambientar à altitude de La Paz, local do jogo pelas eliminatórias. A situação de Arce, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Goiás e não joga amanhã, é diferente. Ele teria sido liberado pelo Grêmio, mas está com o tornozelo direito inchado e pode não viajar. "Quero participar do segundo jogo das finais", disse. O técnico Luiz Felipe não vê motivos para que os dois não sejam liberados pelo Paraguai. "O Grêmio nunca impediu que eles jogassem pela seleção, mas o Paraguai tem ainda dez jogos pelas eliminatórias e nós só mais dois." Luiz Felipe está preocupado com o cansaço de seus jogadores. "Disputamos a 87ª partida na temporada, não é fácil", disse ele. "Muitos estão entrando para jogar no sacrifício." Para impedir que o desgaste aumente, Luiz Felipe vai evitar treinamentos coletivos, pelo menos até o jogo de amanhã. O meia defensivo Dinho e o meia Carlos Miguel, que não jogaram anteontem contra o Goiás, retornarão ao time na primeira partida da decisão do Brasileiro. Texto Anterior: Tática e confusão Próximo Texto: 'Não vazar' é desafio para goleiro gremista Índice |
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