São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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Empreiteiras não aparecem como doadoras

WILSON TOSTA
DA SUCURSAL DO RIO

Responsáveis pelas obras que ocuparam o centro do debate político no Rio este ano, as empreiteiras que tocam os principais projetos da prefeitura não aparecem como contribuintes nas contas oficiais de campanha do prefeito eleito, Luiz Paulo Conde (PFL), e de seu adversário no segundo turno, Sérgio Cabral Filho (PSDB).
Segundo os números divulgados ontem pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os maiores doadores da campanha de Conde foram a Bradesco Seguros (R$ 300 mil) e a Companhia Brasileira de Petróleo Ypiranga (R$ 200 mil). Para Cabral Filho, a Ypiranga deu R$ 300 mil, e a Bradesco Seguros, R$ 250 mil.
Apesar da campanha marcada por estruturas profissionalizadas, o prefeito eleito declarou ter tido despesas de R$ 1.955.184,55, bancadas com as doações de R$ 1.966.368,20. Sua previsão de gastos era de R$ 2 milhões.
O tucano, cuja campanha, inicialmente, mostrava forte esquema de cabos eleitorais, material e propaganda nos meios de comunicação, declarou ter tido gastos maiores. A prestação de contas de Cabral apontou despesas de R$ 3.426.502,72, e doações de R$ 3.629.864,80.

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