São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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Miguel ameniza declarações

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico Miguel Ângelo da Luz, 36, que não quer mais dirigir a seleção feminina, procurou ontem amenizar as fortes críticas que teria feito contra Paula e Hortência.
"Foi um bate-papo e não uma entrevista. Mesmo assim, acho que fui mal-interpretado."
O técnico declarou que, na conversa, teria defendido a Confederação Brasileira de Basquete e o presidente da entidade, Renato Brito Cunha, de qualquer culpa sobre a sua intenção de não voltar a dirigir a seleção brasileira.
"Sobre as jogadoras falei, mas acho que houve confusão", disse.
As declarações foram publicadas pelo jornal "O Globo", do Rio.
Sobre Paula, Miguel Ângelo disse na entrevista: "Aqui no Rio, as pessoas conheceram a verdadeira Paula, Eu soube que ela não quis ir ao Grajaú Country porque poderia me encontrar lá. Na minha frente ela sempre se comportou como se fosse minha amiga, me agradando e fingindo que estava tudo bem. Por trás, ficava pondo o grupo contra mim".
Sobre Hortência: "O problema dela é o ego muito grande, que é difícil de administrar. Mas não faz as coisas pela costas. Quando ela quis voltar para jogar a Olimpíada, fui totalmente favorável. Mas o mais importante é que o time tinha aprendido a jogar sem ela".
Segundo ele, essas críticas estavam num contexto específico. "Era coisa do momento. Você criticava uma jogadora e era natural que ela ficasse aborrecida por alguns dias. Logo passava", falou.

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