São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Policiais impedem fuga e presos se revoltam em SP
MARCELO OLIVEIRA
A fuga frustrada gerou uma rebelião, que terminou às 13h55, com o anúncio da transferência de 18 presos. Segundo o delegado Edson Santi, do Depatri, os presos pretendiam fugir desde anteontem. "Dois ou três" tomaram creolina (desinfetante) e passaram mal. O delegado de plantão desconfiou e mandou medicar os presos, impedindo-os de sair. Às 9h30 de ontem os presos iniciaram o levante, rendendo os carcereiros Celso Varandas e Éberson Lopes, na hora do café. Os presos saíram em grupo para o corredor que dá acesso à rua, mas foram vistos pelos investigadores Francisco, Odair, Valdir e Vieira, da Delegacia de Roubo a Banco, e Raul, do Garra, quando tentavam quebrar o cadeado. Os nomes completos não foram divulgados. Os policiais deram tiros para o alto e ligaram as sirenes. Com pedaços de ferro e facas improvisadas, os presos ameaçavam os carcereiros, exigiam a presença de um juiz-corregedor e transferências. O delegado Fábio Dal Mas, do Grupo Especial de Resgate, foi chamado. Às 13h10, o juiz-corregedor Marcos Zile chegou e anunciou as transferências. Passados 45 minutos, os reféns foram liberados, e a rebelião, encerrada. Os 18 presos foram transferidos na tarde de ontem e, segundo Dal Mas, voltariam para os presídios de origem (três deles em Santo André, no ABCD). Outros 40, já condenados, também deverão ser transferidos. Texto Anterior: Acusado tem de cumprir 9 anos Próximo Texto: Mackenzie anula questão da prova de química Índice |
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