São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Mackenzie anula questão da prova de química
LUCIANA SCHNEIDER
A banca examinadora anulou a questão da área A de química (a 18 da prova tipo A e a 49 da tipo B). Já as questões de português, de terça, contestadas pelo Objetivo, foram mantidas pela Mackenzie. Ontem à tarde, cerca de 30 candidatos chegaram atrasados e não puderam fazer as provas. O motivo do atraso, segundo os retardatários, foi a passeata de motoqueiros que ocorreu na avenida Rebouças. "Eu só cheguei cinco minutos atrasada, e eles falaram que deram uma tolerância de dez minutos. É mentira", diz Janine de Oliveira Freire, 18, chorando. "Não há condições. A Mackenzie fica no miolo de São Paulo, e o trânsito aqui é impossível", diz Hélio Lúcio de Lima, 23. Apesar dos pedidos insistentes para conversar com a comissão do vestibular, os alunos não foram atendidos. De acordo com o presidente da comissão, Manuel Candido Tomé, o número de atrasados não era significativo. "O pessoal sempre facilita no segundo dia, porque já sabe onde são o prédio e a sala", diz Tomé. Matemática difícil Segundo os vestibulandos da área de humanas, a prova de ontem (matemática, biologia, geografia e história) foi bem mais fácil que a do primeiro dia, com exceção dos testes de matemática. "Matemática na Mackenzie sempre foi a mais difícil de todos os vestibulares", diz Henrique Marin, 18, que tenta vaga em direito. "A prova não foi um absurdo. Mas matemática achei muito difícil", conta Giselle Santos, 18. Quanto à prova de geografia, Michele Campos Fernandes, 17, candidata a psicologia, diz que os mapas estavam horríveis. "Não dava para distinguir se era a Itália ou os países escandinavos." Hoje, os candidatos da área B (ciências econômicas, contábeis, administração e comércio exterior) fazem prova, às 8h30. Texto Anterior: Policiais impedem fuga e presos se revoltam em SP Próximo Texto: Faltou clareza em matemática Índice |
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