São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Esclarecimento; Pareja; Filme antigo; Parâmetros; Idade Média; Deselegância; Armas; Sem informações; Boas festas
DE NOVO, BRASIL VARONIL?" Esclarecimento"Com relação à reportagem publicada na edição de 11/12, caderno Dinheiro, quero esclarecer que em nenhum momento disse que 'vamos reafirmar nossa opção pela valorização da negociação como instrumento prioritário de luta'. Essa não é nossa posição. Sugiro inclusive que se ouça a gravação (se houver), pois assim se confirmará minha versão. Por outro lado, quero ressaltar que, nestes últimos dias, é a quarta vez que o jornal coloca como minhas palavras, posições -e conta histórias sobre minha pessoa- que não são verdadeiras. Quero esclarecer, ainda, que, com referência à nota publicada na seção 'Contraponto' de 10/12, em nenhum momento propus a Luiz Antônio de Medeiros que ele fizesse greve de fome -não propus nem proporia." Vicente Paulo da Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores -CUT (São Paulo, SP) Resposta do jornalista Fábio Zanini - Em entrevista por telefone, não gravada, Vicentinho disse que o congresso irá reafirmar a opção da categoria pela negociação como estratégia de luta e opção por greve só depois que a alternativa da negociação estiver esgotada. Nota da Redação - Leia seção "Erramos" abaixo. Pareja "Pura maldade impedirem que o pavilhão nacional cobrisse a urna funerária de Pareja! O rapaz foi deveras um herói popular. Ofertou ao nosso povo, cansado e oprimido, o prazer inenarrável de rir da incompetência e incúria das autoridades constituídas, que assassinam crianças na porta de uma igreja e deixam soltos bandidos perigosos, desfilando em carrões importados. Pareja, com sua fina ironia, soube desmascarar a hipocrisia da sociedade católico-burguesa e, por esse 'crime', decretaram-lhe a pena capital. Adeus, Pareja!" Edson Luiz Sampel (São Paulo, SP) * 'Um bandido e marginal é assassinado dentro da penitenciária por outros bandidos marginais. No enterro o clima é de comoção, como se ele fosse uma 'vítima'; o absurdo se torna maior quando um representante de um desses grupos de pseudo-direitos humanos coloca sobre o caixão do marginal uma bandeira nacional (honra reservada aos verdadeiros heróis nacionais) e o enterro culmina com os fãs do bandido cantando o Hino Nacional brasileiro. Fatos lamentáveis como esse nos levam a uma reflexão: o que está acontecendo em nosso país?" Antonio R. Melo Jr. (Joinville, SC) Filme antigo "Quase setuagenário, deparo com a manchete de 6/12: 'Câmara apura denúncia de corrupção'. Milton Falcato (Itu, SP) Parâmetros "Melhor distribuição de renda entre a população, índice alto de educação do povo, condições boas de saúde dos habitantes não são parâmetros razoáveis, entre outros, para medir o grau de independência, desenvolvimento e liberdade de uma nação, independentemente do menor ou maior número de empresas de capital estrangeiro nela instaladas?" José Gilberto Sérvulo da Cunha (São Paulo, SP) Idade Média "Excelente a opinião de Otavio Frias Filho publicada na coluna de 28/11, onde discorre sobre o caso do espetáculo 'Mistérios Gozosos' em Araraquara. É um absurdo que a igreja continue 'punindo' a liberdade de expressão como se estivéssemos na Idade Média! Sandra Eliane Mezzalira Gomes (Bauru, SP) Deselegância "Já tentei, juro por mim mesmo, ler a coluna do sr. Matinas Suzuki Jr., mas ainda não consegui ultrapassar o primeiro parágrafo, onde ele escreve: '... Meus amigos, meus inimigos...'. Acho uma forma deselegante, ofensiva, enervante e infantil de dirigir-se àqueles que estão a fim de ler um jornal como a Folha. Parece que ele quer escrever: pouco importa quem lê a minha coluna, importa somente que eu escreva. Para não ser apenas crítico, sou fã de Clóvis Rossi, José Simão e principalmente Arnaldo Jabor." Marino Wagner Amadei (São Paulo, SP) Armas "Restrições rigorosas à venda de armas e munições se fazem necessárias com extrema urgência para diminuir a onda de crimes em nosso país. Inquéritos rigorosos e imediatos em ação paralela com os órgãos da Receita Federal sobre a procedência da arma significariam medidas mais eficientes para a luta contra o tráfico de armas e munições, resultando provavelmente em queda nos índices da criminalidade." Elias Simão (Alegre, ES) Sem informações "A Associação Nacional de Jornais (ANJ) promove, todos os anos, concurso de redação para estudantes, mas é o único desse tipo que não divulga os textos dos vencedores, deixando dúvidas quanto à qualidade dos mesmos. É muito estranho uma entidade da imprensa que sonega informações, até para quem participou do concurso." Paulo Ricardo da Silva (Porto Alegre, RS) Boas festas A Folha agradece e retribui as mensagens de boas festas que recebeu de: Ran Yaakoby, vice-cônsul de Israel (São Paulo, SP); Vera Bobrow, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (São Paulo, SP); Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança (São Paulo, SP); Carlos Vogt, ex-reitor da Unicamp -Universidade Estadual de Campinas (Campinas, SP); Pedro Carlos Sampaio Garcia, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região -Amatra 2 (São Paulo, SP); Solon Y. Tagusagawa, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (São Paulo, SP); Farage Kouri, presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná (Curitiba, PR); Andersen Consulting (Rio de Janeiro, RJ); LBV -Legião da Boa Vontade-, Departamento de Relações Fraternais (São Paulo, SP); José Nêumanne Pinto (São Paulo, SP). Texto Anterior: Ainda a reforma administrativa Próximo Texto: ERRAMOS Índice |
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