São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996 |
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Problema às vezes é temporário
JAIRO BOUER
Segundo Munir Ebaid, do Incor, de 60% a 70% das crianças na faixa pré-escolar e escolar apresentam um sopro suave no coração. Esse processo acontece porque a parede do tórax dessas crianças é muito delgada e porque seu coração fica muito próximo às costelas. Assim, a turbulência do sangue ao passar pelas válvulas cardíacas pode ser ouvida com facilidade. Esse tipo de sopro some à medida em que a criança vai crescendo. Em outras situações, o sopro é apenas um sinal de uma velocidade mais rápida de passagem do sangue pelo coração. Esse é o caso das mulheres grávidas. Pelo aumento do volume de líquidos no organismo e pela necessidade de um metabolismo mais intenso, o ritmo cardíaco pode ficar mais acelerado e produzir um sopro. Com o término da gestação, a situação se normaliza. Criança com febre também pode ter um aumento da frequência cardíaca, que leva o sangue a passar mais rápido pelas válvulas e produzir ruídos. O sopro some quando a temperatura se normaliza. Problemas como ansiedade, anemia ou funcionamento exacerbado da glândula tireóide aumentam o ritmo cardíaco e podem gerar sopros inocentes que são eliminados com a correção dessas condições. (JB) Texto Anterior: Entenda o que são os "sopros" do coração Próximo Texto: Jogador deixa de treinar por causa de doença Índice |
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