São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996 |
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Falta sintonia entre governos
DA ENVIADA ESPECIAL A FORTALEZA Os presidentes do Mercosul ainda não entraram em sintonia. Tampouco se constrangem em colocar suas opiniões díspares e em permitir que o descompasso seja notado pelo público.Carlos Menem, presidente da Argentina, tem pelo menos três pontos de confronto com a política de seu colega brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Menem insiste há anos em utilizar as Forças Armadas no combate ao narcotráfico, mesmo que o auxílio dos militares seja apenas logístico. Na semana passada, falou do assunto com o presidente norte-americano, Bill Clinton, e pediu apoio para a execução da tarefa. O Brasil é contra e argumenta que os militares não têm função de polícia. Da mesma forma, FHC orientou a diplomacia a se opor à criação de um tribunal supranacional que resolveria questões judiciais relativas ao Mercosul -outra tese defendida por Menem. Os governos do Brasil e da Argentina também ficaram em lados opostos durante a reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio), na semana passada, em Cingapura. O Brasil não queria ver a cláusula social -que permite retaliações a países que exploram trabalhadores- incluída nas regras da OMC. A Argentina defendeu a 'tese. Texto Anterior: Chile não integra bloco Próximo Texto: Executivos aderem ao treinador pessoal Índice |
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