São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996 |
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Para os visitantes, apoio de 1,8% já basta
ALEXANDRE GIMENEZ; ARNALDO RIBEIRO
Esse número corresponde ao percentual de ingressos destinados à torcida paulista -apenas 1.000 dos 55.400 lugares disponíveis. Inicialmente, a diretoria da Portuguesa estava pleiteando 3.000 ingressos. "Não podemos fazer a torcida adversária parar de gritar. Só podemos jogar bem e tentar anular as jogadas do Grêmio", disse o volante Capitão. Para o também volante Gallo, os jogadores da Portuguesa precisam tocar a bola com tranquilidade e esquecer a torcida da casa. "Temos que pensar que existem pessoas apoiando nosso time no estádio. Também, milhares de torcedores paulistas estarão acompanhando o jogo pela TV." Os jogadores dizem estar "escaldados" por vaias e xingamentos. As partidas contra o Cruzeiro e Atlético-MG, disputadas em Belo Horizonte, pelas quartas-de-final e semifinais, respectivamente, serviram para testar os nervos. "Ninguém esperava essa façanha da Portuguesa. Agora, vamos buscar o título", disse o meia-lateral Zé Roberto. Bafo Os dirigentes do Grêmio acreditam que a presença maciça de sua torcida será um fator fundamental para o sucesso do time gaúcho. "Se a Portuguesa resistir ao bafo da torcida e à motivação do time do Grêmio, que seja campeã. Caso contrário, nós conquistaremos o título", disse Luiz Carlos Silveira Martins, vice presidente de futebol do Grêmio. (ALEXANDRE GIMENEZ e ARNALDO RIBEIRO) Colaborou a Agência Folha, em Porto Alegre Texto Anterior: Temporada também trouxe 'seleções-Portuguesa' Próximo Texto: Na Lusa, nada é simples Índice |
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