São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996 |
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Seleções brigam por um 'feliz ano novo'
RODRIGO BUENO
A virada de ano, portanto, deve ser festiva para algumas seleções e amarga para outras. A Colômbia, líder isolada com 14 pontos, joga em San Cristóbal contra a "lanterninha" Venezuela, que tem apenas um ponto. Uma vitória virtualmente qualifica o time de Valderrama e Rincón. Esse resultado, em contrapartida, condena os venezuelanos. Os colombianos não poderão contar com o atacante Asprilla, artilheiro da equipe, contundido. Em Buenos Aires, a Argentina tem um duro compromisso contra o Chile. Vencer significa para os argentinos chegar em 97 entre os quatro primeiros do torneio. Perder pode resultar em um 97 sem o técnico Daniel Passarella. O jogo marca o duelo entre dois centroavantes sul-americanos que brilham no futebol italiano: Batistuta, na Fiorentina, e Zamorano, na Internazionale, de Milão. Quase às vésperas do Natal, a seleção uruguaia tenta "jantar" o Peru em Montevidéu. Será a estréia do técnico Juan Ahuntchain, que substitui Hector Núñez. A maior esperança uruguaia continua o meia Francescoli, que retornou à seleção após pedidos de dirigentes e torcedores. Em La Paz, Bolívia e Paraguai buscarão oxigênio para não chegar à próxima temporada sem fôlego. O goleiro Chilavert volta a ser a grande atração paraguaia. Mesmo se recuperando de contusão, prometeu "furar a rede adversária". O Paraguai é vice-líder das eliminatórias, com dez pontos. A Bolívia, com cinco pontos, faz a segunda pior campanha do torneio. O regulamento das eliminatórias sul-americanas prevê a classificação das quatro melhores seleções para a Copa. Texto Anterior: Armarinhos dá título fashion ao Grêmio Próximo Texto: Concacaf define triagem hoje Índice |
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