São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996
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Ucraniano defende programa de dez anos

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A BAURU (SP)

Para o ginasta ucraniano Andrei Itepanchenko, programas voltados para a ginástica olímpica como o desenvolvido em Bauru só dão resultados a longo prazo.
"Atletas de nível, na ginástica, só surgem após anos de treinamento. Dez, no mínimo. E, mesmo assim, não há garantia de medalha", afirma.
"A ginástica no Brasil é muito fraca. Para melhorar, esse tipo de programa precisa de apoio, centros de treinamento específicos, técnicos de nível, médicos, nutricionistas. Já que querem fazer uma Olimpíada no Rio, deveriam também montar uma estrutura para gerar atletas", diz.
O ginasta lamenta a postura da prefeitura de Bauru, que interrompeu a liberação de recursos para o projeto. Mas não estranha. "Vim de um lugar onde coisas parecidas acontecem."
(JHM)

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