São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996 |
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Jogo define desmanche no Sul
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Caso fique com o título de campeão, o grupo deve permanecer no Olímpico: do presidente aos jogadores, passando pelo técnico. O presidente Fábio Koff havia anunciado que não aceitaria ficar por mais um mandato, o terceiro consecutivo, mas já deu sinais de que a obtenção do título brasileiro poderia fazê-lo mudar de idéia. O técnico Luiz Felipe, no clube desde julho de 1993, tem um pré-contrato com o Júbilo Iwata, do Japão, mas preferiria ficar no Brasil, caso o seu salário fosse equiparado ao que receberia no exterior, US$ 100 mil mensais. Ninguém se atreve a dizer que não valeria a pena manter o técnico, que já deu ao Grêmio uma Copa do Brasil, uma Taça Libertadores e uma Recopa Sul-Americana. Em um ambiente vitorioso, o espírito de união existente no Grêmio poderia, embora seja mais difícil, segurar jogadores cobiçados por outros clubes. São os casos do zagueiro Adílson, que também tem um pré-contrato com o Júbilo Iwata, e do atacante Paulo Nunes. No entanto, se o Grêmio perder o título hoje, o time poderá sofrer um desmantelamento. Koff cederá à pressão de sua mulher e deixará o clube. Luiz Felipe e Adílson deverão rumar ao Japão, e Paulo Nunes poderá ir para a Espanha. Os volantes Dinho e Goiano e o lateral-esquerdo Roger interessam ao Corinthians. (CAS) Texto Anterior: Conquista vale passaporte para galeria dos grandes Próximo Texto: Paulistas só pensam em crescer Índice |
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