São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996
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Eficácia do Muse é questionada

BETINA BERNARDES
DE PARIS

As maiores críticas ao projeto Muse se relacionam ao custo e à eficácia.
Associações de moradores das áreas onde passaria o Muse dizem que o metrô não resolveria o problema do transporte coletivo.
Os ambientalistas, que têm uma representatividade diferencial na Assembléia, dizem que pelos US$ 9 bilhões do Muse seria possível fazer 450 quilômetros de uma rede de bondes elétricos.
Uma alternativa de transporte urbano elétrico está sendo usada com sucesso no sudeste da França, na cidade de Chambéry, que conta 110 mil habitantes.
Trata-se do Citel, o primeiro miniônibus elétrico em operação no país. A passagem custa 2 francos (US$ 0,40).
Ele circula apenas na cidade e não tem paradas ao longo do trajeto. Passa a cada 15 minutos e não tem trocador. O dinheiro é depositado em uma caixa coletora ao lado do motorista.
O trânsito é um problema grave tanto nas pequenas como nas grandes cidades francesas.
Em Paris, o prefeito Jean Tiberi anunciou uma série de medidas para tentar limitar a circulação de automóveis e diminuir os constantes engarrafamentos.
Os ônibus passarão a circular em vias separadas, e os estacionamentos para carros terão tarifas diferenciadas.
O plano prevê também o aumento do número de vias destinadas a ciclistas, com o objetivo comum de diminuir a poluição.
(BB)

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