São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996 |
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Azedaram o bacalhau! Azedaram o bacalhau! JOSÉ SIMÃO
E agora os portugueses têm que festejar cantando aquele vira dos Mamonas Assassinas: "me convidaram pruma suruba em Porto Alegre e eu não comi ninguém". Rarará. Começou a sacanagem! Culpa do endiabrado Paulo Nunes. Eu não sabia que água oxigenada fazia bem pros pés! Não adiantou macumba com bacalhau preto. Falhou a tática padaria: atacar em massa e retrancar em bolo! O Brasil inteiro torcendo pra Portuguesa. Que deu com os burros n'água! Um cara me disse: "Sou Santos, mas chegado numa portuguesa". E uma tamancuda tarada me disse que o bigode do Rodrigo é mais embaixo! E a Lusa não fez uma troca. Não tinha ninguém no banco? Parece aquela piada do português sentado embaixo duma goteira num ônibus vazio. E o cobrador perguntou: "Mas o senhor não vai trocar de lugar?" "Trocar com quem, se o ônibus tá vazio?" Rarará! E tudo bem a Lusa ser vice. Toda vez que o Grêmio viajar, a Lusa vira campeã! E pela primeira vez o juiz roubou pros dois lados! E teve comemoração assim mesmo? Teve. Um trio elétrico, ops, um vira elétrico com o Roberto Leal cantando o hino da Lusa. Que só ele sabe! Aliás, a comemoração parecia um quadro do Casseta e Planeta! Rarará! E se o Grêmio ganhou de virada tão me dizendo que o jogo devia ter sido em Pelotas! Rarará! A Lusinha apagou! Que pena! Perdemos a piada! Texto Anterior: Luiz Felipe admite assumir o Palmeiras Próximo Texto: Colômbia se consagra nas eliminatórias Índice |
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