São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 1996
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Alta é inferior a custo, diz posto

DA REPORTAGEM LOCAL

Os postos de combustíveis no Estado de São Paulo reajustaram os preços do álcool em 14,8% e os da gasolina em 12%, em média. Os dados foram coletados pelo Sincopetro (sindicato dos revendedores) em cerca de cem postos.
Com o reajuste, o litro da gasolina comum está custando R$ 0,775 em média. No caso da aditivada o preço está em R$ 0,797 (aumento médio de 11,8%).
O álcool comum subiu 14,3%, custando R$ 0,655 por litro, em média. O produto aditivado subiu 15,2% e custa R$ 0,675 em média.
O diesel subiu 9,84%, passando a R$ 0,413 por litro.
Os aumentos praticados pelos postos estão acima do sugerido pelo governo, de 10,2%. Entretanto, ficaram abaixo do reajuste repassado pelas distribuidoras.
Segundo o Sincopetro, o menor aumento para a gasolina comum foi o da Petrobrás, com 12,5% para a comum e a aditivada.
No álcool comum o menor aumento foi o da Ipiranga, com 17,7%; no aditivado, o da Shell, com 18,6%.
Os maiores aumentos foram os seguintes: gasolina comum, 15,6% (São Paulo) e aditivada, 15,7% (também o da São Paulo). No caso do álcool comum, 20,6% (Petrobrás); no aditivado, 19,2% (Esso).
Segundo José Alberto Gouveia, presidente do Sincopetro, os postos repassaram aumentos menores do que receberam. O álcool comum subiu até 20,6% para o posto, contra reajuste médio de 14,3% ao consumidor.
No caso da gasolina comum, o aumento chegou a 15,6% para o posto e 12% para o consumidor. No da aditivada, 15,7% e 11,8%, respectivamente. "O governo, ao anunciar o aumento em torno de 10,2%, deu uma informação incompleta", criticou Gouveia.

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