São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 1996
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Sindicalista pede fim do imposto e da contribuição assistencial

Medeiros apresenta proposta ao ministro do Trabalho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, defendeu ontem a extinção do imposto sindical e da contribuição assistencial, além dos sindicatos, federações e confederações de trabalhadores que não têm representatividade e funcionam apenas como "máquina de arrecadar".
Para o sindicalista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a grande maioria dos sindicatos se enquadra nessa categoria.
"Cerca de 80% da superestrutura sindical está viciada", estimou. Medeiros, Paulinho e mais uma comitiva de metalúrgicos se reuniram ontem de manhã com o ministro do Trabalho, Paulo Paiva.
O Ministério do Trabalho estima em 15 mil o número de instituições sindicais no país. Só o fim do imposto sindical, diz Medeiros, representará perdas de receita superiores a R$ 237 milhões por ano. O projeto de lei propõe reformulação na legislação sobre a contribuição de custeio ao sistema confederativo de representação sindical.

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