São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 1996 |
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Edição homenageia obra do caricaturista Belmonte
ANDREA DE ARAÚJO NOGUEIRA
Adolar, Angeli, Cárcamo, Chico Caruso, Cláudio, Emilio, Glauco, Kipper, Laerte, Luiz Gê, Orlando, Osvaldo, Rubens Matuck, Spacca, Zélio e Ziraldo, artistas gráficos de diferentes estilos, visitam os temas tratados por Belmonte. Pintor, ilustrador, cronista e historiador, Belmonte encontrou na caricatura a liberdade necessária para registrar de forma crítica a diversidade da transformação urbana sofrida por São Paulo das primeiras décadas deste século. Juca Pato A oposição política, tônica editorial da recém-criada empresa Folhas, incorporou na figura-símbolo do jornal, Juca Pato, criada por Belmonte em 1925, o representante da camada média da população, consumidora dos jornais. Descendente direto da figura de Zé-Povo, aportado em terras brasileiras pelo traço português de Bordallo Pinheiro, Juca Pato não perdia sua dignidade frente às falcatruas dos políticos. Os originais do artista selecionados para as releituras foram produzidos entre 1945 e 1946. São desenhos de retorno às questões urbanas, terminadas a Segunda Guerra Mundial e a censura interna do Estado Novo. Livro: Belmonte, Cem Anos Organização: Fernando Carvall Lançamento: Senac (52 págs.) Quanto: R$ 22 Texto Anterior: Fábula usa linguagem esperta para discutir amadurecimento Próximo Texto: Filme celebra teórico do anticolonialismo Índice |
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