São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996 |
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Quadrilha rouba gorjeta de lixeiros 'Caixinha' representava 71% de salário MARCELO OLIVEIRA
Além da "caixinha" de Natal, R$ 215 de cada funcionário, doada por moradores da região, os ladrões levaram documentos e mais R$ 150 que os quatro possuíam. Segundo o engenheiro Evandro Fortes, da Enterpa, é o segundo caminhão da empresa roubado este mês. O outro caso foi na quarta passada, na avenida Rio Bonito, em Capela do Socorro, também na zona sul. "Suspeitamos que sejam os mesmos ladrões, pois eles também estavam em um Gol branco", disse Fortes. As vítimas foram o motorista José Petrucio Claudino de Azevedo, 45, e os garis Gilberlândio da Silva, 21, José de Oliveira Bonfim, 25 e Clodomiro José Gomes. Segundo a Enterpa, um gari recebe R$ 303 mensais, e um motorista, R$ 483. A gorjeta de Natal, segundo Azevedo, seria um "tremendo reforço" em seu orçamento -R$ 215 representam 44,5% de seu salário. Para os garis, o prejuízo foi maior, pois a quantia é 70,9% do que recebem. Os lixeiros passavam pela rua Moraes de Barros, em Campo Belo, à 1h05, quando foram cercados pelos ladrões. "Três dominaram os garis atrás. Outros dois, armados, vieram até a cabine e me renderam, levando as carteiras e as bolsas de todo mundo", disse. O delegado Jefferson Gotfrid Randmer, do 27º DP, disse que o caso é inédito no Campo Belo e que a investigação ficará prejudicada porque a placa do Gol dos ladrões não foi anotada. Texto Anterior: PF transfere acusado de roubar jóia da CEF Próximo Texto: Bala perdida fere homem em frente a quartel no Rio Índice |
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