São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996
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Curiosidade atrai morador

DA REPORTAGEM LOCAL

O crime da Sabesp mudou a rotina da população dos Jardins, bairro de classe média alta, pouco acostumada à violência.
Cerca de 50 pessoas se aglomeraram na porta da Sabesp, na rua Padre João Manoel, na tarde de ontem, para ter informações sobre o crime.
"Fiquei curioso quando soube que quatro pessoas tinham morrido ao lado de minha casa. Vim para cá para saber detalhes do crime. Não ia aguentar esperar para saber pela imprensa", declarou a dona-de-casa Aparecida Louzada, que mora a dois quarteirões do prédio da Sabesp.
O empresário Jorge Tadeu de Oliveira, 44, também passou alguns minutos na porta do prédio. Ele explicou que conhece dois engenheiros que trabalham na Sabesp e temeu que algum deles tivesse sido baleado.
"Mas já soube que eles estão bem. Então, vou embora", afirmou Oliveira.
A arquiteta Patrícia Soares, 29, foi à porta da Sabesp saber o motivo do crime. "Achei que eles tivessem morrido em assalto. Aí eu ficaria preocupada."

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