São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Empresa nega responsabilidade

OTÁVIO CABRAL
DA REPORTAGEM LOCAL

O gerente de comunicação da Sabesp, Márcio Riscalla, afirmou que a empresa não teve nenhuma responsabilidade pelo crime.
"Foi uma fatalidade, que deixou todos os funcionários da empresa espantados. Tudo que a Sabesp pode fazer agora é colaborar com as investigações da polícia", declarou Riscalla.
Segundo Riscalla, nenhuma pessoa é revistada para entrar nos prédios da Sabesp.
"O Marcelo era funcionário da empresa, portava crachá e podia entrar livremente em todas as unidades da Sabesp, como qualquer funcionário. Não teríamos como evitar essa fatalidade."
Riscalla explicou que o corpo de segurança da empresa não é orientado a revistar nem mesmo os visitantes, que precisam apenas se identificar na portaria dos prédio para ter sua entrada autorizada.
O gerente de comunicação disse que não havia nenhuma reclamação anterior contra Yoshino. "Se houvesse algum problema, ele não teria sido promovido há seis meses", explicou.
Seguro
Carlos Frederico Barbosa Lima, superintendente jurídico da estatal, disse que todos os funcionários da Sabesp têm seguro contra acidentes de trabalho.
Mas ele não sabe se as famílias das vítimas serão indenizadas. "O que aconteceu não foi acidente de trabalho, nas acidente no trabalho, o que não está previsto na apólice", declarou.
(OC)

Texto Anterior: 'Quem estava vivo se escondeu'
Próximo Texto: Pai mata a facadas seus 3 filhos no Sul
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.