São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 1996
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Bovespa sobe 1,85% e negocia R$ 728 mi

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa subiu ontem 1,85%, movimentando R$ 728 milhões. Telecomunicações e CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foram o mote para o entusiasmo no dia.
No caso das telecomunicações, a Bolsa de Valores de São Paulo continuou refletindo o resultado do leilão da CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações), realizado na terça-feira.
Segundo cálculos de analistas do mercado, o resultado do leilão demonstrou que as ações das empresas do setor de telecomunicações -que devem ser privatizadas a partir do próximo ano- ainda têm espaço para subir.
No item CPMF, o diretor do Banco Central Gustavo Franco foi quem deu sinais de que ainda é possível deixar os investidores estrangeiros livres do tributo.
Franco mais uma vez defendeu a isenção nas operações de compra e venda de ações com recursos externos, que, no caso de serem tributadas, poderiam provocar uma queda no volume de negócios -especialmente com Telebrás.
A queda nos últimos dias -provocada pelos investidores que apostavam no mercado de opções, cujo vencimento foi na segunda-feira- também ajuda a compreender o bom desempenho.
Câmbio
O Banco Central atuou ontem no mercado de dólar, comprando a moeda norte-americana, cujas cotações no mercado para pronta entrega caíram abaixo do piso da minibanda. O BC comprou dólar a R$ 1,0375, cotação de compra do final do dia. Para venda, a cotação era de R$ 1.0377.
No mercado futuro para entrega em abril, a cotação do dólar fechou com alta de 0,2%, a R$ 1,063.
Nova York
A Bolsa de Nova York fechou ontem com alta 0,61%, impulsionada pelos negócios com as ações de empresas do setor de tecnologia -como IBM e Intel- e pela queda dos juros nos títulos da dívida norte-americana de longo prazo.
O Dow Jones, índice que mede a variação dos principais papéis, reforçou sua tendência de alta, depois que o Federal Reserve (o banco central dos EUA) decidiu não mexer nos juros básicos da economia, que servem de referência para as demais taxas do mercado.

Com agências internacionais

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