São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996
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Conflitos continuam em reserva ianomâmi

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Três anos e quatro meses depois do massacre, os conflitos com garimpeiros persistem na reserva dos ianomâmis. A Funai estima que pelo menos 3.000 garimpeiros ainda estejam na reserva, localizada em Roraima e Amazonas.
Em novembro, três índios foram mortos por um garimpeiro conhecido como Gaúcho, segundo a FNS (Fundação Nacional de Saúde).
A presença de garimpeiros tem acirrado os conflitos internos dos ianomâmis. De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), os garimpeiros fornecem armas aos índios, o que tem aumentado as mortes nesses conflitos.
Foram registradas neste ano as mortes de oito índios em conflitos entre aldeias. Uma menina ficou paraplégica devido a uma bala perdida. A presença de garimpeiros também auxilia na transmissão de doenças aos índios.

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