São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996
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Municípios são adotados

DA REPORTAGEM LOCAL

O projeto Alfabetização Solidária conta com o apoio da iniciativa privada. Cada empresa participante "adotou" uma cidade com o objetivo de diminuir os índices de analfabetismo.
A General Motors ficou responsável pelo projeto em Araioses (MA) e investe R$ 51 mil no projeto. "Percebemos que é um projeto muito consciente. O programa Alfabetização Solidária trabalha em cima de resultados concretos", diz Pedro Luiz Dias, 42, gerente de relações governamentais e públicas da GM em Brasília.
Segundo o vice-presidente de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos da Volkswagem, Miguel Jorge, é necessário que um número cada vez maior de empresas participe do esforço do governo para reduzir os índices de analfabetismo no país.
"O Brasil é visto como um dos mais promissores países do mundo para investimentos. Mas precisa atacar de frente o analfabetismo para permitir que essas pessoas se transformem em cidadãos."
A empresa "adotou" Pauini (AM), com índice de 81,23% de analfabetos entre 12 e 18 anos.
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Carlos Eduardo Moreira Ferreira, diz que a questão da alfabetização sensibiliza o empresariado. "A educação é o caminho da redenção nacional. A nós cabe fomentar toda a iniciativa que ajude o país a resgatar sua dívida social."

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