São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996
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Acusação é ridícula, diz filósofo francês

Gérard Lebrun nega pedofilia

BETINA BERNARDES
DE PARIS

O filósofo francês Gérard Lebrun disse ontem à Folha que as acusações que lhe estão sendo feitas no Rio de Janeiro são "ridículas".
"Não me apresento como um santinho, mas não me apresento também como um monstro. Essas acusações são ridículas", afirmou.
Ele se recusou a fazer qualquer outro comentário.
O lixeiro desempregado Argenil Pereira, 42, com quem foram encontradas fotos que simulavam sexo com crianças, afirmou no Rio que as fotos eram requisitadas por Lebrun e seriam enviadas para ele.
O filósofo chegou ontem a Paris, vindo da universidade em Aix-en-Provence, onde dá aulas.
Ele afirmou que havia tido um dia cansativo, após três horas de curso e provas, e que não falaria a respeito das acusações do suposto caso de pedofilia.
A Folha ligou para a casa de Lebrun durante todo o dia de ontem, e só conseguiu falar com ele às 22h40. "Tive uma prova em Aix-en-Provence, voltei de avião, estou muito cansado e gostaria de dormir", disse, antes de desligar o telefone.

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