São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996 |
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Menem reduz poder dos sindicatos
RODRIGO BERTOLOTTO
O primeiro acaba a participação dos sindicatos nacionais nas negociações entre empregados e empregadores de pequenas e médias empresas. O segundo estabelece que todos os acordos trabalhistas agora vigentes tenham sempre um prazo definido. O último decreto retira do âmbito dos sindicatos os planos de saúde dos trabalhadores, que ficam abertos à livre concorrência. Os líderes sindicais reagiram ontem com ameaças de greve geral. Segundo o presidente da CGT (Confederação Geral do Trabalhadores), Rodolfo Daer, uma reunião na segunda-feira decidirá se a paralisação acontecerá ainda em dezembro ou ficará para 1997. Menem já havia avisado que decretaria essas leis se não houvesse um avanço nas negociações com as centrais sindicais e se o Congresso não votasse o projeto. O presidente argentino acredita que a chamada "flexibilização das leis trabalhistas" diminuirá o desemprego (17,3% em outubro). A flexibilização significa o enfraquecimento político dos sindicatos, que ficaram sem sua principal fonte de renda (a administração dos planos de saúde). Texto Anterior: O Brasil, a Alca e as eleições americanas Próximo Texto: Norte do Chile terá maior porto da AL Índice |
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